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20.8.07

JI Largo da Luz - Lisboa na Sessão de abertura do API

O JI da Luz foi ver a exposição "Mãos no Gelo" patente nos princípios de Março/2007 no Pavilhão do Conhecimento - Lisboa. Esta actividade seguiu-se à abertura do IV Ano Polar Internacional.
Foi grande o entusiasmo dos alunos com tantas coisas para ver e experimentar, diz-nos o professor Luís Ramos.

Foi possível experimentar a tenda utilizada nas expedições
Nesse mesmo dia, de tarde, e já de regresso ao JI, o grupo conversou sobre o que viu e que mais gostou e as crianças fizeram alguns desenhos...

Exposição "Regiões Polares" em São Bruno



"No final de Janeiro a Escola Básica 2,3 de São Bruno - Caxias teve o prazer de poder deliciar-se com a exposição "Regiões Polares" cedida pela Associação de Professores de Geografia."
Segue uma reportagem e respectivas imagens levada a cabo no dia 26 de Janeiro por dois "repórters" alunos desta escola. Entrevistaram professores, alunos e auxiliares de educação e fizeram várias perguntas sobre a exposição ‘’As regiões polares’’.

Entrevista às professoras Ana Barata, Isabel Ribeiro e Rosa Peres pelo repórter João Fernandes:

- João: Quais os obejectivos desta exposição?
- Professoras: Esta exposição tem como objectivo sensibilizar a comunidade escolar para o papel das regiões polares no equilíbrio ambiental do planeta. É o início de um projecto mais abrangente, que inclui diversas actividades, com o intuito de ajudar a aprofundar o conhecimento sobre estes espaços gelados.
Porque estamos no Ano Polar Internacional, quisemos associar-nos ao projecto Latitude 60. Pretendemos assim, contrariar a ideia frequente de que as regiões polares estão adormecidas e vazias, sem vida. Para além disso mesmo estando longe, estão inevitavelmente ligadas a nós, no grande ecossistema terrestre que é urgente preservar.

- João: Pensa que os objectivos foram atingidos?
- Professoras: O projecto começou agora a dar os primeiros passos, por isso, ainda é difícil fazer uma avaliação concreta. No entanto, verificamos que despertámos as atenções e criámos expectativas sobre o que vem a seguir. É um bom começo!

- João: Na sua opinião, qual o impacte deste tipo de actividades na imagem da nossa escola?
- Professoras: A escola é um lugar dinâmico onde devem acontecer actividades para ajudar a crescer. O envolvimento dos alunos, nesses momentos, vai contribuindo para sentirem a escola mais sua, valendo a pena estar lá.

Uma escola com alunos empenhados é, por isso, sempre uma imagem bonita!



Entrevista à auxiliar de educação Guilhermina pelo repórter Francisco Martins:

- Francisco: O que achou da exposição?
- Dª Guilhermina: Interessante

- Francisco: Aprendeu alguma coisa com a exposição?
- Dª Guilhermina: Que o planeta está a mudar, o gelo está a derreter, o que é preocupante para Portugal que será um dos países mais afectados.

- Francisco: Sabia que existem cientistas portugueses a investigar as zonas polares?
- Dª Guilhermina: Não sabia

- Francisco: Gostaria de fazer perguntas a esses cientistas?
- Dª Guilhermina: Claro que sim


Entrevista às alunas do 9º ano Renata Sousa e Diana Antunes pelo repórter Francisco Martins:



- Francisco: O que acharam da exposição?
- Renata e Diana: A exposição está muito interessante. Mostra-nos como estão as regiões polares e alerta-nos para o que poderá acontecer com o aquecimento global: as espécies ameçadas, o nivel médio das águas...
É importantíssimo que as escolas promovam este tipo de projectos.

- Francisco: O que aprenderam com a exposição?
- Renata e Diana: Com a exposição aprendemos diversas coisas. Quais as espécies mais ameaçadas, as cadeias alimentares dos pólos, aspectos interessantes sobre a Antárctida...
É pena os jovens de hoje não se interessarem mais sobre estes assuntos, que afinal nos dizem respeito.

- Francisco: Sabiam que há cientistas portugueses a investigar as zonas polares?
- Renata e Diana: Não fazíamos ideia e achamos muito interessante. Tanto portugueses, como do resto do mundo deviam preocupar-se com estes assuntos.

- Francisco: Gostariam de fazer perguntas a esses cientistas?
- Renata e diana: Obviamente. Achamos que toda a gente gostaria de lhes perguntar como vai ser a Antártida dentro de 50 anos ou se ainda existirão ursos polares quando os nossos netos nascerem.

"Todas as pessoas entrevistadas mostraram bastante interesse no tema e apelaram à realização de mais exposições, pelo que ficamos na expectativa de um maior número de eventos desta natureza.
Este tipo de exposições tem como objectivo sensibilizar as pessoas para os problemas do nosso planeta e desenvolver uma consciência mais ecológica nos cidadãos."

Fotografia de: Francisco Martins e João Fernandes
Texto e edição de: Francisco Martins
8ºB
22 de Fevereiro de 2007


Para este evento foi ainda elaborada uma sequência de pósters com o intuito de ir divulgando e preparando os alunos para a palestra dada polo cientista polar Alexandre Trindade - que segundo a professora Rosa Peres, a palestra foi um sucesso.

O projecto do JI do Largo da Luz, a todo o vapor:

O professor Luís Ramos enviou-nos algumas fotos para podermos apreciar as actividades que a turma do J.I. da Luz - Lisboa realizou até meados de Fevereiro. Na última semana de Março será organizada uma semana Polar com a possível colaboração e participação das turmas do 1ºCiclo da escola.

Os alunos começaram por pesquisar em livros tudo o que encontravam sobre pinguins. Viram imagens muito bonitas em grandes livros e também filmes e documentários.



Fizeram também muitos trabalhos de expressão plástica, como este grande cenário que se segue

Ou trabalhos mais pequenos, com recorte e colagem


e também contagem da colónia de pinguins

Eis o início da elaboração de um grande livro sobre pinguins...


... e do próprio globo terrestre


E a preparação para o desfile de Carnaval foi um sucesso. Pena que começou a chover e tiveram de ir todos para dentro. Que grande equipa ele fazem!!!.

Máscaras polares!

O facto de não ter sido possível organizar um Carnaval Polar na Escola EB1 de Brancanes - Olhão, não foi impedimento para a professora Filipa Silva e os seus Brancanitos construirem máscaras polares. E parece muito simples - feito em cartão, a base é um iglú e à volta foram colados os amigos urso, pinguim, cão, veado, krill, ....
"Um bom carnaval para todos!!!!!!"




Iglú dos namorados

No dia S. Valentim a professora Filipa Silva da EB1 de Brancanes - Olhão e os seus alunos "brancanitos", construíram um iglú especial para os namorados e amigos. Dedicaram-no à professora Telma Canavilhas que lançou anteriormente a ideia do "Quebra Gelo" (http://latitude60.blogspot.com/2007/08/quebra-gelo-aiai-aps-inmeros-ensaios-em.html).



Ursos polares coloridos

"Com materiel esponjoso, os alunos da EB1 de Brancanes - Olhão construiram uns ursos polares que ajudam a decorar os lápis. Assim escrevem com mais alegria", diz a professora Filipa Silva.

9.8.07

Projecto latitude 60! no Jardim de Infancia de Campo S. Salvador - Vila do Conde

A professora Umbelia Santos contanos algumas actividades levadas a cabo pelos alunos desta escola.

"Durante os meses de Novembro e Dezembro de 2006 conversou-se muito na sala de actividades com os pequenos alunos sobre os pólos, os animais, poluição e suas consequências.
Os alunos depois de concluírem a maqueta do pólo norte verificaram que a neve (massa) estalava com o calor; as crianças fizeram a associação de que o sol (calor) fez estalar e derreter o gelo porque simbolicamente a massa que trabalharam era para eles “gelo” (de salientar que a maqueta ficou em frente a uma janela onde batia o sol).

Os comentários fizeram-me sorrir:

- Inês (4 anos): olha para isto se o nosso cientista visse isto …tudo a desfazer-se.

- Marco (5 anos, num dia de chuva com o nariz espetado no vidro da sala): ai. Ai. É agora que tudo se afoga, com o degelo e esta chuva toda….

- Eduarda (5 anos): o meu irmão que anda na escola dos grandes ralhou comigo porque lhe disse que só havia pinguins no pólo sul e no pólo norte havia ursos e outros animais… chamou-me burra e diz que os pinguins também existem no pólo norte; burro è ele….

Ainda a Eduarda acerca de existirem meninos do outro lado do planeta, atirou-se para o chão a espernear, para explicar que as outras crianças caíam de cabeça para o “céu” porque estavam ao contrario..! Esta foi difícil de explicar, tentei explicar com a experiência da queda de objectos e íman, mas se houver outra maneira de explicar este problema a crianças de 4/5 anos façam favor de me ensinar porque fiquei com a sensação que a criança não ficou “convencida”.

Com a chegada do Natal lembrei-me de testar o grupo e perguntei-lhes:
- Quanto tempo leva o pai natal a distribuir as prendas?

As respostas foram muito diversas quanto ao tempo até porque a noção do decorrer do tempo para este grupo etário é difícil de entender.
Respostas: 2 horas, 6 horas…. mas uma das alunas mais velhinhas respondeu com alguma lógica….
- A Eduarda: o Pai Natal demora 1 dia todo a dar as prendas a todos os meninos, porque são muitos e de um lado esta de noite e no outro esta de dia, o Planeta roda e de um lado está de dia fica de noite e o que estava de noite fica de dia, então dá tempo para distribuir as outras prendas!!!!!!!!!!!!!!!!!

(Eu entendi, será que outros entendem? De salientar que o globo, anda pelo chão da sala de actividades e este grupo de alunos manuseia-o e ao longo do dia de trabalho vai fazendo perguntas.)

Nestes meses ia planeando algumas actividades para este projecto e cruzava-o com o projecto de sala mas senti que o grupo ia muito além destas actividades e resolvi fazer uma planificação própria que vai de encontro a problemáticas muito do nosso tempo com o objectivo de ensinar não só as crianças como a própria comunidade em que vivem."


Colocação de massa (neve) na maqueta


A Adriana pinta o mar que rodeia o pól0

- e os Esquimós saem para caçar -


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