A noite do dia 12 de Janeiro de 2008 começou às 20h00 para 19 meninos e meninas, 7 do Jardim de Infância e Escola Básica 1 de Ventosa, Lourinha, e 9 da Escola Básica 2,3 de Júdice Fialho.
A sessão de apresentação deu início ao grande cerimonial que nos esperava. Para nos acompanhar nesta aventura estavam lá a Patrícia, a Joana e a Teresa, 3 monitoras do Oceanário de Lisboa
E o que aprendemos...!!!
Olhem, por exemplo, que as raias pertencem ao mesmo grupo dos tubarões pois ambos apresentam um esqueleto cartilagíneo (sem estrutura óssea) e têm fendas branqueais. Uma das principais diferenças entre eles é que as fendas branqueais nos tubarões são de lado e nas raias são inferiores. Até vimos uma raia que mais parecia um tubarão. Se têm dúvidas, quando vierem ao Oceanário de Lisboa reparem como os tubarões nadam. Contorcem-se todos de um lado para o outro numa dança que mais parecem cães que não vêm o dono ha imenso tempo.
E os dentes dos tubarões?
Uns são finos, compridos e pontiagudos como o dente de um garfo; outros são largos e serrilhados, cortando como facas; outros apresentam uma composição mais elaborada; e ha mesmo os que nem dentes têm.
Já sei o que estão a pensar... Não, os tubarões não são os monstros que os filmes de terror nos querem fazer acreditar. São animais como todos os outros que precisam de se alimentar e lutam pela defesa do seu território.
Dormir a admirar tão belos e possantes animais, numa tranquilidade de água azul, foi uma tarefa um pouco complicada pois a emoção e ansiedade tomava já conta do nosso corpo. Mas passado pouco tempo o cansaço levou a melhor. Para fazer companhia ás diferentes espécies de tubarões (zebra, de pontas negras, cinzento, de pontas brancas, touro, de pijama, ...) estava lá um cardume de cavalas, peixes agulha, peixes palhaço, 2 peixes lua, águias-do-mar, ...
Apesar de muito cedo, acordámos no dia seguinte sem qualquer esforço tal era a ansiedade de ver tudo à luz do dia. Depois de um bom pequeno almoço, fomos brindados com um espectáculo de mergulho pelos coloridos papagaios do mar.
E a lontra Eusébio e a sua companheira Amália? Que gordos e lustrosos repousavam boiando de barriga para cima na sua piscina privada.
Os pinguins-de-magalhães la estavam, na sua vulgar pacificidade, assegurados por um ambiente bem mais fresquinho, como lhes convém.
As coloridas medusas, anémonas e estrelas do mar, são um verdadeiro desafio ao pintor mais arrojado.
Que mais poderíamos desejar?
Pensar que tudo isto se encontra ameaçado no nosso planeta pois o respeito do homem pela natureza, pelos animais e seus habitats, está seriamente comprometido.
E é tão fácil contribuir: separar e reciclar os materiais; diminuir o consumo desnecessário de artigos e tentar ao máximo recuperar e reutilizar os que temos; racionalizar o consumo de água; reduzir ao indispensável o consumo de combustíveis; não desperdiçar comida e estar atento às origens dos alimentos e outros produtos que utilizamos; ...
Como vêm não é nada de complidado, basta querer e todos nós podemos.
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